o vento entra pelo casaco. desce pelo pescoço e pára no peito. um arrepiozinho, que sobe até à nuca. o vento avisa-o para parar, ou então, diz-lhe que, "quem anda á chuva molha-se (ou se abriga, ou se tem coragem para dançar), quem anda ao vento..quem anda ao vento arrepia-se (ou volta para trás e espera que a ventania pare, ou então continua a caminhada, e ainda se dá uns pontapés nas folhas outonais caídas no chão...) e canta-se, canta-se muito.."
mas a música pára e por conseguinte ele também. olha para trás e vê que está longe. o arrepio já não é na nuca, é no peito e do lado esquerdo. como um velejeiro no meio do mar, só o vento é que o guia.
é então que a vê, e o vento faz sentido...
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